Começamos pelo muro. Porque é o muro que divide a história desta cidade. O antes e o depois. O antes, com as suas privações, limites, conflitos e depois a liberdade, a expressão, a inovação e a arte que nasce dentro de edifícios com centenas de anos.
É assim Berlim. Um passado incontornável, um futuro que chega cedo. Uma amálgama de edifícios antigos, novos, o moderno e o rústico. Galerias de arte dentro de tijolos já muito esburacados. Hospitais abandonados que acolhem residências de estudantes. Um sem fim de coisas para ver e descobrir. Berlim no seu melhor.
Do passado:
East Side Gallery – o que resta do muro (existem partes que permanecem intocadas pela cidade) mas com um toque de arte moderna
Hamburger Bahnhof – uma antiga estação de comboios transformada em museu de arte moderna (foi a minha exposição preferida)
Museum Island – cinco museus de arte antiga numa única zona da cidade (o bilhete é válido para todos e valem muito a pena pela arquitectura)
Reichstag – uma óptima forma de ver toda a cidade
Memorial to the Murdered Jews of Europe – incontornável
Do futuro:
Blain – uma galeria de arte num edifício industrial (a não perder!)
Andreas Murkudis – uma loja onde vale a pena entrar
Tempelhofer – um antigo aeroporto que agora é um parque a perder de vista
Galerie Isabella Bortolozzi – sim, temos mesmo de tocar à campainha do que parece uma casa privada para entrar, vale toda a coragem!
Comida & Bebida:
Borchardt – sala de traça antiga, serviço casual, óptimos schnitzel e salada de batata, ambiente super cool
Katz Orange -integrado num edifício lindíssimo, a comida é actual, simples e deliciosa
Coloco Ramen – sim, experimentamos Ramen em todo o lado e este é muito bom!
3 Schwestern – se vos conseguisse explicar como é um restaurante super boa onda, dentro de um antigo hospital, que agora é residência de estudantes/galeria de arte, era isto!
Café Einstein – top
Roeststae – café ainda mais top
Foram apenas 3 dias, mas muito bem aproveitados! De qualquer forma, acredito que tenha ficado muito por ver e descobrir. Apetece voltar apenas para passear sem pressa (e sem frio) pelas ruas das galerias de arte e perder-me em cada uma delas. Mas valeu mesmo mesmo a pena, é uma cidade marcante e que merece uma visita, nem que seja de “médico”, como a nossa!