Em dezembro escapámos um fim-de-semana para Paris, a cidade luz, como já tinha referido neste artigo. Já não íamos lá há sete anos, mas é daquelas cidades onde gosto sempre de voltar e ficam sempre coisas por ver… há muita cultura, os ‘clássicos incontornáveis’ e depois uma vida e uma vibe très cool.
Gosto muito da Rive Gauche, do Marais e de Montmartre. Há coisas para descobrir em todas as esquinas: sejam lojas diferentes, galerias, cafés, boulangeries. A arquitectura, a mistura do antigo com o contemporâneo. É difícil escolher o que ver e saber que deixamos sempre muitos sítios por visitar.
Numa primeira visita, os clássicos são obrigatórios! Notre Dame (que agora está em reconstrução, depois do incêndio do ano passado), o Louvre, o Museu D’Orsay, Sacré Coeur, Jardim do Luxemburgo, Pompidou (dos meus preferidos!) ou mesmo uma ida a Versailles. Mas, depois de algumas visitas a Paris, e como tínhamos apenas dois dias, desta vez só queríamos mesmo aproveitar a cidade, o seu ritmo, ir ao mercado, comer bem e passear como se fosse a nossa cidade. É outro ritmo, completamente diferente, visitar os sítios em modo “turismo” ou neste modo, não acham?
Ficámos num hotel pequenino, super acolhedor, perto de Gobellins, chamado Hotel Henriette. Gostei muito e recomendo. Os quartos são pequenos mas acho que é o normal, para Paris, e o pequeno almoço era delicioso, com pão e croissants quentes, acabados de fazer. Passeámos, quase sempre a pé, porque o tempo estava bom e não havia metro (apanhámos uma greve). Percorremos as margens do rio, com os típicos alfarrabistas e pintores a vender as suas obras de arte. Fomos até ao Marais, onde nos perdemos pelas ruas, cafés, pequenas lojas e galerias. Almoçámos, randomly, uns hamburgueres óptimos, num sítio chamado Blend e perdi-me na Merci, uma department store com coisas lindas e ainda um café só com livros usados.
No primeiro dia, como chegámos já tarde, jantámos numa típica brasserie que ficava perto do hotel e que foi uma boa surpresa porque, apesar de já passar das 10 da noite, ainda conseguimos jantar e estava cheia, com um ambiente muito descontraído e animado. No segundo dia, fomos a um sítio chamado Le Grand Bain, um restaurante de chefs novos, com boa onda, e onde provámos pratos deliciosos.
Ficou a vontade de voltar em breve a esta cidade luz, mas foi um fim-de-semana muito divertido, óptimo para sair da rotina e ir namorar. L’amour, l’amour…
Stay
Desta vez ficámos no Hotel Henriette, mas também considerámos o Hotel National des Arts et Métiers, o Le Pigalle, e o Grand Pigalle.
Eat&Drink
Ober Mamma | Pink mamma | Blend | Le Perchoir (rooftop) | Le Brebant (bar) | Le Grand Bain | Kodawari ramen | Le Comptoir General (bar)
See
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